Extremismos, nacionalismos na Europa do século XXI…
Os tempos não vão de feição para os que almejam e desejam um mundo mais solidário e democrático, com o meu foco neste texto, em especial na zona europeia.
Com a CEE acreditou-se que seria possível equilibrar dentro das diferenças e especificidades de cada país, um espaço comum onde o sinónimo de fronteira seria relativizado, mas respeitado.
Mas o que me causa mais preocupação e perplexidade é o ressurgimento de movimentos ditos “nacionalistas”, da extrema-direita, que tentam reavivar os terríveis princípios nazis baseados na cor da pele, como se branco amarelo ou vermelha seja o mais importante para o ser humano neste mundo cada vez mais global.
Vergonhoso é constatar algum “consentimento” e tolerância sobre estes movimentos por parte de autoridades de alguns países europeus! Nem menciono sequer o que se passa noutros continentes para não generalizar este problema de análise.
Mas na Europa é inaceitável que esta “tolerância" seja atendida, esquecendo as consequências da última II Guerra Mundial, onde cérebros e ideologias desequilibradas fizeram deste tópico uma razão para a catástrofe global.
Estas últimas manifestações denominadas em França como dos “Coletes Amarelos”, estão a servir de cobertura a bandos de toda a sorte de crimes. Deturpam um protesto que poderia ser positivo, numa capa para uma onda de violência e crimes!
Juntando a isto a malfadada definição de raças superiores baseadas nas cores da pele, chamar racismo é curto! Eu chamo loucura civilizacional que urge combater sempre em todos os momentos e de todos os modos, sem desfalecimentos!
Não há outra opção!