10
Jan05
VIRTUALIDADES NO MUNDO REAL...
jotaeme
Virtualidades no Mundo Real…Todos nós sabemos o quanto é penoso e angustiante, quando nos “medem” ou apreciam, pela nossa aparência exterior e não nos dão muitas vezes a oportunidade de revelar outros pormenores e pontos de vista que valorizam e rectificam muitos juízos de valor precipitadamente feitos. A vida ensinou-me com a madureza de pelo menos dar o benefício da dúvida…, sem esquecer que a primeira impressão é e será a mais decisiva para relacionamentos mais consistentes e duradouros.
Todos estes considerandos vêem a propósito do mundo “virtual” que é este da Net e dos contactos mais ou menos prolongados que mantemos e dos laços que entretanto se vão entretecendo e que muitas vezes levam e conduzem a bons relacionamentos. Para contrariar estes receios das más avaliações iniciais, todos temos o instinto da auto defesa e o mundo virtual é o ideal para nos sentirmos mais protegidos, permitindo-nos no nosso imaginário, conviver em plano de igualdade, sem barreiras e que para muitos já é satisfação suficiente para se sentirem reconhecidos e apreciados.
Mas o mundo real continua o seu desempenho, com as suas contradições e hábitos, muitas vezes desumanizados e na primeira oportunidade, pode acontecer a decepção por imagens criadas, e aí lá começam as angústias, a revolta com tudo e todos e aqueles/os) menos avisados, passam por situações do foro de auto-estima e psicológico, muito complicados. É neste ponto caros companheiros, que eu me permito, “ alertar” todos vós para que assumam esta condição virtual, pertinho sempre da condição real, fazendo o jogo da verdade, não criar castelos na areia, nem dando largas desenfreadas à nossa imaginação, que tantas vezes nos tenta e algumas vezes consegue, levar-nos para situações de alguma complexidade.
Pensemos todos nisto…sem ressentimentos! O nosso mundo dos blogers assim o exige, para que haja ainda mais valor nos trabalhos que desenvolvemos, que apesar da sua singeleza e muita categoria está a conseguir inquietar muita gente pretensamente da área da comunicação social, como se de uma intromissão se tratasse e que se sentem incomodados com o nosso trabalho de pensamento que a Democracia possibilita sem limites, mas com responsabilidade!