Vicente Jorge da Silva, ataca em quase todos os seus artigos de opinião semanal no jornal “Público”, as redes sociais e os seus utilizadores mais “exuberantes”!
O snr Vicente J. da Silva ainda não percebeu que este desafio das ditas redes sociais, não pode ser combatido deste modo discriminatório, agreste nas palavras usadas, tipo “toxidependência mediática” e outros adjetivos que coloca nos usuários das ditas cujas “socialnetworks”, não prima pela elegância!
Todo o jornalista profissional que se preza, investiga e estuda as suas fontes de informação para depois emitir o seu texto e juízos de valor! Dá um toque pessoal ao seu trabalho! Por muito que não queira está lá o seu estilo pessoal e de pensamento. Sem desvirtuar o fundamental.
Nas redes sociais existe muito destempero, muita ignorância, muita maluquice, sim, existe, mas compete a quem as frequenta, usar um “filtro” que no seu modo de pensar e ver, sejam necessários. Com estes seus artigos não vai lá! É uma realidade dos nossos dias e tempos deste novo milénio. As pessoas de bom senso e particularmente aos profissionais da C.S., compete continuar o seu trabalho, deixando de lado os seus fantasmas!
Quanto ás redes sociais, enfim, todo aquele que mau uso delas faz, mais dia menos dia lá terá o seu “prémio”! Não podemos regredir no tempo, não é snr Vicente Jorge da Silva? Ao tempo em que tudo que os profissionais da C.S. diziam e escreviam era tomado como infalível e verdadeiro.
Por isso não se amofine, não se zangue, continue a sua luta pelos seus ideais sem desfalecimentos! Quanto a Donald Trump, enfim todos já sabemos como é! Um “poeta”!
Como se diz em gíria: “É a vida, neste mundo terreno e tão inconstante”!
Os tempos não vão de feição para os que almejam e desejam um mundo mais solidário e democrático, com o meu foco neste texto, em especial na zona europeia.
Com a CEE acreditou-se que seria possível equilibrar dentro das diferenças e especificidades de cada país, um espaço comum onde o sinónimo de fronteira seria relativizado, mas respeitado.
Mas o que me causa mais preocupação e perplexidade é o ressurgimento de movimentos ditos “nacionalistas”, da extrema-direita, que tentam reavivar os terríveis princípios nazis baseados na cor da pele, como se branco amarelo ou vermelha seja o mais importante para o ser humano neste mundo cada vez mais global.
Vergonhoso é constatar algum “consentimento” e tolerância sobre estes movimentos por parte de autoridades de alguns países europeus! Nem menciono sequer o que se passa noutros continentes para não generalizar este problema de análise.
Mas na Europa é inaceitável que esta “tolerância" seja atendida, esquecendo as consequências da última II Guerra Mundial, onde cérebros e ideologias desequilibradas fizeram deste tópico uma razão para a catástrofe global.
Estas últimas manifestações denominadas em França como dos “Coletes Amarelos”, estão a servir de cobertura a bandos de toda a sorte de crimes. Deturpam um protesto que poderia ser positivo, numa capa para uma onda de violência e crimes!
Juntando a isto a malfadada definição de raças superiores baseadas nas cores da pele, chamar racismo é curto! Eu chamo loucura civilizacional que urge combater sempre em todos os momentos e de todos os modos, sem desfalecimentos!
2019 chegou. A implacável passagem dos dias não nos deixa alternativas. Viver dia a dia, sempre com um sorriso nos lábios, mesmo que na nossa alma algo nos relembre a nossa mortalidade!
Para muitos de nós é o dia de renovar as esperanças, pensando positivo e atirando para trás as más projeções que os nossos “futuristas” diplomados ou não, debitam nos média com aquele ar de sabichões e adivinhos “zandigianos” …
Este dia 1 de janeiro no meu caso pessoal, encerra momentos felizes e outros de muito tristes. Aniversário da minha Mãe, celebrando a Vida que ela sempre assumiu até ao fim ao mesmo tempo data de funesta recordação num contraditório falecimento prematuro da sua única filha e minha irmã querida. Sei que ela carregou esta “cruz” com muita coragem, e nós filhos, irmãos tentando sempre atenuar as sua penas.
Como vêm para mim é muito difícil, participar em festejos, que sempre gostei de ver. Sem dramatismos cá estamos firmes e com a crença inabalável na continuidade dos dias, mas como muitos outros, por outros motivos teremos de respeitar as celebrações deste mundo sempre contraditório e desafiante.
Portanto se o calendário tem mesmo alguma influência nas gentes de todos os países deste mundo, temos de dar sempre o nosso contributo positivo e crítico, com crença renovada e lutar até á exaustão com os nossos Valores para que o Mal nunca vença o Bem.