A construção dos bairros sociais em Portugal, foi sendo feita dentro de um bom espírito de ajuda e inclusão de pessoas que por este o aquele motivo, não conseguiam aceder às mais básicas condições de vida e habitabilidade para si e suas famílias.
Mas as pessoas beneficiadas, algumas delas sempre encararam os seus direitos como ilimitados, sempre às custas da autarquia, não colaborando, nas boas regras de comportamentos e bom uso das suas residências…
Matosinhos tem sido um bom exemplo nesta área social de grande importância. Tem núcleos habitacionais espalhados um pouco por todo o Concelho e a grande maioria de nível de conservação muito satisfatórios…
Mas o que leva a escrever é baseado num exemplo de má cidadania, que se passa no Bairro da Biquinha. Numa recente intervenção de requalificação e melhoria de dois edifícios, mais uma vez se verifica que alguns dos moradores não acompanham este esforço da autarquia. Dentro daquela (má) filosofia de que estes não tem deveres, só direitos, reclamam por tudo e por nada e esquecem-se de quem sustenta estes custos são todos os cidadãos deste país que pagam impostos e cumprem fielmente com as suas obrigações tributárias…
No mencionado Bairro da Biquinha, são inúmeras a intervenções da autarquia matosinhense, para assegurar uma vivência digna a todos aqueles que lá vivem, só que aqueles elementos (que são felizmente uma minoria),que só pedir sabem e depois não cumprem com os seus deveres, deveriam ser responsabilizados de forma mais assertiva de modo a não estarem sempre a prejudicar os outros cidadãos que embora de condição humilde, fazem uma cidadania esforçada e responsável.
Só deste modo se conseguirá manter em níveis de dignidade a vivencia nestes empreendimentos. E assim dar uma boa imagem a todos aqueles que não beneficiam destas ajudas constantes, que pagam a sua casa com muito esforço, sem a conveniente cobertura do Estado e que não gostam de ver que outros a quem lhes dão um bem tão importante a custos quase simbólicos, os desbaratem com uma Cidadania mal-agradecida.
Ninguém diria tal, com estes dias atípicos, mas o calendário é mesmo assim, não se compadece com os nossos desejos, por isso aproveitemos quando der e deixemos o resto para os ambientalistas que apregoam os males da civilização moderna, com estas perplexidades ambientais…
Em Portugal o epicentro está situado lá para os lados de Campinas/Brasil, disso nos relembram insistentemente os media que numa sucessão infindável e impressionantes nos debitam essas informações, caso tenhamos a veleidade de ligarmos o botão mágico nas Tvs e Rádios…
Eu até entendo esta fúria informativa, porque um pouco por todo o Mundo ela acontece, mas que diabo, um pouco mais de moderação e equilíbrio não faria mal a ninguém! E porque o nosso mundo não para, era bom estarmos atentos ao que se passa na Ucrânia, no Iraque e cá dentro, não esquecermos o modo como nos vão (des) governando, com estas rábulas e guerras entre os nossos Ministros e o TC, numa sucessão que por vezes roça o ridículo! Como exemplo vejam a interpretação original que o Governo faz desta última decisão acerca dos salários da Função Publica e os eus subsídios de férias! A uns que tiveram a ousadia de os receberem antes de 31 de Maio, corta-se, os outros que por acaso não os receberam ainda, aplica-se uma filosofia diferente. Para o mesmo tema, duas oportunistas decisões…confuso? Para mim tudo é possível!
Vejam o que se passa com o PS e os comportamentos dos seus elementos de mais destaque! Querem o seu relevo individual, colocando em causa tudo o que foi feito dentro dos limites das regras democráticas, ou seja, membros eleitos devidamente comprovados, e a meio do jogo querem subverter todas essas regras em nome de um sebastianismo bacoco, apregoando ser o melhor do mundo e arredores! E até pode ser, mas que diabo, tudo deve ter um limite, senão para que serve a Democracia?
Portugal tem todas as condições para recuperar a sua credibilidade social e económica, mas os nossos políticos têm de se deixar de brincar às politiquices! Governar em favor destes portugueses meio “apardalados”, que mesmo nas horas más conseguem ter um comportamento cívico mais ou menos civilizado, sem entrar nas ondas da contestação nas ruas que só levam á confusão e destruição de bens públicos e privados e essa a verdadeira missão dos que nos governam!
Não percam esta oportunidade de entrarmos na senda da estabilidade social. Pensem bem nisto!
Se assim não o fizerem, depois não se queixem de que somos maus e instáveis.
Não vou aqui analisar se as equipas vão ganhar ou perder, para mim é indiferente. Como já sabem eu sou daqueles que aceito as vitórias desde que sejam alcançadas com verdade desportiva. E as derrotas com a paciência possível. Mesmo quando o meu Porto perde.
Vou realçar o poder de captação das massas populares pelo desporto rei amenizando, ou suspendendo por estes dias toda a contestação social que tem passado em todo o Brasil. Com revindicações justas na sua maioria, mas que na sua génese tem por detrás movimentos e forças “esquisitas” muitas figuras que apenas estão interessadas na anarquia e confusão…No Brasil como em Portugal, como em qualquer outro ponto do Planeta.
Qualquer cidadão se apercebe, que se lhe perguntarem se quer melhores hospitais, melhor educação melhor remuneração no seu trabalho, em vez de estádios de futebol, as respostas são mais que óbvias. Mas se feitas estas questões num contexto diferente terá diferentes respostas também.
Se querem saber a minha opinião, se concordo com a realização deste mundial no Brasil, claro que concordo, o que já não estarei de acordo, é com todo o aproveitamento em termos de gastos descontrolados e com modos de corrupção no montar de todas estas estruturas. E é aqui que as autoridades brasileiras tem de estar presentes e despertas para explicar aos cidadãos brasileiros de que tudo é possível de fazer, desde que haja compreensão e justeza na sua governação. Acabar ou minimizar atos menos honestos com os dinheiros públicos é dever de todos os governos deste mundo. O que nunca será aceitável é a violência descontrolada a servir de meio reivindicativo. Façamos uma antevisão do que ficará depois do Mundial no que diz respeito às estruturas montadas e o bom uso que lhes será dado. Será sempre uma mais valia E retomar com energia as lutas que são necessárias para melhorar o dia-a-dia do Povo brasileiro. O Brasil tem potencial económico que permite esses anseios. Tem recursos que bem explorados e rentabilizados, dará os meios a qualquer governo responsável reverter para a cidadania brasileira um retorno e meios que lhes deia alguma satisfação. E criem uma nova esperança na sua vivência. Acabar com todos aqueles que se aproveitam dos bens públicos para juntar colossais fortunas e mordomias, mandando às malvas o seu vizinho mais desprotegido. É o que sinceramente desejo para toda a grande Nação irmã de Portugal.
E mais logo, salte a bola nos relvados. Com o maior desportivismo possível E que ganhe o melhor!
P.S. –Este texto foi escrito ontem dia 12 e no jogo de abertura já houve algo polémico…enfim é a vida!
Ele olha para mim fixamente e espera pelas minhas brincadeiras. Tambor de seu nome o coelho anão da minha neta, dá voltas e voltas na sala. A qualquer movimento meu está pronto para a brincadeira. Quando cansado deixa-se afagar e espera o alimento na sua gaiola. Ponho-me a pensar que este coelho é agradecido a quem bem lhe faz…O outro coelho não funciona assim. Castiga as pessoas, é mau, não mede todos por igual, tira aos mais indefesos para corrigir erros colossais dos grandes da finança que desbarataram caudais incontáveis e que provocaram no nosso pais a visita dos coletores implacáveis com juros de mora e afins, causando prejuízos e sofrimentos indiscritíveis a todos aqueles que não tendo contribuído para estes desvios monumentais o tem agora de corrigir…
O coelho anão Tambor olha agora para mim dentro da gaiola, já satisfeito e com o seu apetite consolado, estira-se e fica em posição descansada e parece dormitar…esta pose indica-me a sua disposição confiante perante mim…
O outro coelho, pelo contrário, não nos dá descanso. A cada chumbo do TC, protesta, reclama, faz cara de zangado, diz que assim não vale e trata de arranjar logo outros modos de nos massacrar com medidas alternativas, diz ele, que compensem a desfaçatez dos juízes, que estão a fazer de propósito… Novas angústias se esperam para nós desgraçados cidadãos portugueses…
Continuo a pensar que quanto mais conheço os humanos e o seu comportamento, mais gosto dos animais irracionais…sabem ser gratos a quem bem lhes faz, embora por instinto e habituação, e por mais que muitas mais razões, os ditos seres humanos inteligentes, comportam-se de modo muito mais instável e indiferentes aos outros que os rodeiam, numa relação sempre condicionada às suas vontades e se referirmos as cores politicas, então daria pano para mangas esta diferenciação. Contrariando tudo o que deve ser viver em democracia.
O meu coelho Tambor não liga a essas condicionantes. Retribui sempre as gentilezas que lhe proporcionamos. Por todas estas razões eu dou-lhe de boa vontade o meu tempo de lazer, olhando pelo seu bem-estar!
O coelho dito doméstico, criado nas capoeiras lá no quintal da minha Mãe, tinham como destino o tacho da sua cozinha. Começo a pensar seriamente em deixar de comer carne do dito…é a minha homenagem á sua espécie!
São diferenças que eu valorizo, porque sendo animal pensante e inteligente, (salve a modéstia), não consigo entender que os da minha espécie, teimem em infernizar as nossas vidas, principalmente quando não fazemos nada errado para merecer tal “premio”. No caso presente do snr coelho Ser Humano…