ANGOLA E MOÇAMBIQUE, DOIS AMORES COM DIAS ATRIBULADOS…
Se há países que me dizem, algo além de Portugal, são eles, Angola e Moçambique. Porque teci laços afetivos que só morrerão comigo no final da minha passagem terrena que espero ainda bem longínqua.
Países ambos, com potencialidades extraordinárias que podem (e deviam), garantir ás suas gentes, condições de vida muito satisfatórias, assim a Repartição de Rendimentos e oportunidades de trabalho cheguem aos níveis decentes que qualquer país democrático deve aspirar.
Nos dias que passam de modo surpreendentemente diferente, os dias ficam mais sombrios e perturbados.
Enquanto que em Angola após longas batalhas no pós 25 de Abril, finalmente parecia caminhar para o progresso e estabilidade, revela no entanto um receio enorme de poder consolidar essas valências, suportadas num exercício de Cidadania e Democracia mais aberta e desafiante.
Seja ela uma manifestação pública das Oposições, sejam declarações públicas que não agradem ou alinhem no diapasão governamental e logo surge o controlo e repressão das forças da ordem pública que se limitassem ao disciplinar da ordem pública ainda se compreenderia, o problema é que esse controlo passa pela violência desmesurada, pela detenção em prisões com resultados finais muitas vezes dolorosos para quem ousa desafiar o poder instituído!
E é aqui que o Presidente Angolano José Eduardo dos Santos, tem de resolver com muito tato politico estes eventos para que o país não caia na violência e caos. Saber ouvir e ler os sinais vindos do Povo, é uma grande virtude, snr presidente Angolano.
Em Moçambique além destas “nuances”, que citei antes, há um real problema e muito mais gravoso, ou seja, um partido da Oposição, (Renamo), pega em armas para fazer valer o seu ponto de vista politico! A Frelimo e o seu presidente Armando Gebuza, vão de ter de resolver, com muito, muito, cuidado, e com a coragem de aceitar o jogo partidário, sem a exclusividade da Frelimo, que me parece, seria uma boa ideia.
E tal como em Angola, moralizar a atuação das forças de segurança Pública e das Forças Armadas, para que não enveredem por caminhos sombrios, que combatam sim a corrupção e protejam os Cidadãos defendendo-os de grupos mafiosos (ver os raptos que agora são "moda"!), que alteram a paz social do país!
Para ambos os países, dar sempre a oportunidade á Paz, ao Progresso, á Democracia partilhada por todos.
Mas não esqueçam nunca, o principal num País: Os seus Concidadãos. Eles merecem!