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CONTRAPONTO

O MEU PRIMEIRO BLOG E QUE RESUME ATÉ HOJE OS TEMPOS BONITOS DOS COMPANHEIROS E AMIGOS "BLOGERS"...

CONTRAPONTO

O MEU PRIMEIRO BLOG E QUE RESUME ATÉ HOJE OS TEMPOS BONITOS DOS COMPANHEIROS E AMIGOS "BLOGERS"...

04
Jan13

ESTE PAÍS NÃO É PARA VELHOS… NEM PARA JOVENS, VERSÃO DO P.P.C.

jotaeme

Por muitas voltas que se deiam, qualquer cidadão avisado e consciente, sente-se incomodado, enojado, com este caminhar das coisas cá no burgo português (ainda).

Os outros que preferem ignorar, fazer de conta que “no passa nada”, vão (sobre) vivendo na ilusão de que o temporal irá terminar, ou então que nunca aconteceu.

A estes últimos relembro que os tempos não estão para a demissão das nossas responsabilidades cívicas. Eu estou pronto para tudo. Para a paz ou para a guerra!

Dou um exemplo: após as tropelias feita pelo Governo no ano 2012,”confiscando”, (para não dizer outra palavra mais desagradável), as remunerações devidas aos Funcionários Públicos e Pensionistas, deste País mudo e quedo, e que foi que fez o TC?

Consideraram o acto anticonstitucional, mas ao mesmo tempo, como fez Pilatos com Jesus Cristo, lavaram as suas mãos e decretaram para 2012, (que não podia fazer nada pelo motivo da paz social e politica)!

Entre a raiva a decepção tivemos de engolir estas doutas palavras. O que fez o Governo e o seu PM? Afirmou logo de seguida que se não fosse desta maneira haveriam de arranjar outra para sacar os dinheiros dos Cidadãos!

E cá estão eles os nossos (in) governantes, outra vez no O.E. de 2013 a repetirem a graça com ligeiras alterações, abrangendo agora os Privados, numa “aparente” equidade de esforços a bem na Nação, como se dizia no tempo do Salazarismo! Desta vez o PR Cavaco enviou para o TC, após a sua promulgação (?), o OE, para o Tribunal Constitucional, para uma fiscalização sucessiva e em especial nas três alíneas que versam mesma matéria do defunto ano de 2012.

O que acham que vai acontecer? O TC, vai repetir a receita de 2012. Não vai haver coragem para que a decisão mais justa, que seria impedir de vez o roubo aos Cidadãos das suas remunerações, (sejam salários ou pensões), aconteça o que acontecer e em nome do equilíbrio das contas públicas e da Paz Social, vai aceitar este esbulho quase criminoso.

Por isso é que eu digo que devíamos andar zangados, revoltados e prontos para enfrentar mudanças fortes neste Portugal de faz de conta.

E é só esperar uns tempos até o TC ditar a sua sentença ou parecer, para se iniciar um ciclo de lutas pelos direitos de cada português. Estarei pronto para aplaudir ou vaiar o que acontecer. A ver vamos…

03
Jan13

A MINHA OPINIÃO COMO EX-COMBATENTE SOBRE O PROGRAMA “A GUERRA”, DA RTP1

jotaeme

Às quartas-feiras, no horário nobre, recomeça na RTP1, o programa de Joaquim Furtado, “A Guerra”, de seu nome, que analisa em retrospectiva o que foram os bastidores desconhecidos dos múltiplos intervenientes na saga das guerras coloniais nos três espaços, ou seja, Angola, Moçambique e Guiné. O episódio de ontem versou e focou o papel da Igreja e dos seus evangelizadores no terreno em Moçambique. Nas suas variantes e estilos de espalharem os princípios do Cristianismo, ouvi com muita atenção e interesse do princípio ao fim as teses e opiniões daqueles que deram cara, sem medos, testemunhando situações e realidades que ficavam fora do alcance do cidadão comum na época e até em muitas situações, aos nossos dias… O período em análise, baliza os anos de 1971 a 1974, (até á eclosão do 25 de Abril), no território de Moçambique e do esforço da Igreja na tentativa de apaziguar o conflito, por um lado no contacto com os “guerrilheiros”, ouvindo-os, ajudando-os em termos logísticos, (alimentação, medicamentos) e estabelecendo algumas ligações com base ma mensagem da fraternidade Cristã e no respeito da Vida Humana. Por outro lado a sua ligação ao regime colonial português. Trazia-lhes uma responsabilidade acrescida. Foi na verdade uma força muito influente que conviveu de modo muito difícil com o conflito… A outra vertente focada foi a violência exercida sobre os guerrilheiros aprisionados e a populações com que estes viviam, (a cargo das DGS/PIDE). Todos os intervenientes na guerra, sabiam ou adivinhavam situações inadmissíveis em termos dos Direitos Humanos de parte a parte. Era o lado negro e obscuro da guerra e com a o qual ninguém aceitava mas conviviam por omissão e pressões psicológicas dos cenários de combate… Os testemunhos ouvidos foram claros e assertivos e pareceram-me fidedignos de ambos os lados, embora de visões diferentes. Reforçam o ponto de vista de muitos intervenientes mais responsáveis que para a solução de carácter político que teria de ser a mais lógica e equilibrada, assente na justeza e dignidade dos dois lados da contenda…

Vista nestas vertentes e por testemunhos reais, todas estas situações não nos devem manter animosidades que já pertencem a um passado que se quer resolvido e enfrentar agora no presente, os nossos desafios comuns rumo ao futuro…na Lusofonia, sem fantasmas assumindo todos Nós, um pouco a parte que nos compete…

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