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CONTRAPONTO

O MEU PRIMEIRO BLOG E QUE RESUME ATÉ HOJE OS TEMPOS BONITOS DOS COMPANHEIROS E AMIGOS "BLOGERS"...

CONTRAPONTO

O MEU PRIMEIRO BLOG E QUE RESUME ATÉ HOJE OS TEMPOS BONITOS DOS COMPANHEIROS E AMIGOS "BLOGERS"...

24
Dez12

HISTÓRIAS DE NATAL... OU NÃO.

jotaeme

Hoje logo pela manhã vêm-se pessoas a correr de lado para lado, preparando uma noite que se avizinha de grandes convívios e celebrações. Como seria bom se estes hábitos se evidenciassem pelo ano adentro. Em minha casa haverá a situação normal de que eu gosto, porque necessito dela (quase) todos os dias. Desde muito novo que me apercebi de que não é muito bom, este acréscimo de cumplicidades familiares, centrado apenas numa noite, dos possíveis cinquenta e dois fins de semana, dias ditos de descanso após uma semana de trabalho, (para quem tem ainda o seu trabalho ou emprego), Louvo todos aqueles que durante trezentos e sessenta e cinco dias, tentam manter os seus afetos em dia, ajudando quando é oportuno ajudar, convivendo se possivel todos os dias, aproveitando a contagem inexorável do tempo ao segundo.

Não contem comigo para andar especialmente preocupado em enviar Sms, Mensagens, pré formatadas a repetir até á exaustão os votos de grande Noite de Natal e um Bom Ano Novo. Faço-o apenas alguns que comigo convivem e comunicam de janeiro a dezembro. E é assim que sinto conforto e satisfação. E relembro a todos nós, mais uma vez, não esperem por estas datas para ver, falar, cumprimentar, abraçar, todos aqueles a quem queremos bem.

Só assim me sinto bem e perdoem-me se vos pareço arrogante ou presumido, mas sou assim, por educação, sem limites religiosos que algumas vezes também induzem a este comportamento da sociedade moderna. Idosos abandonados nos hospitais e que não têm para onde ir! Outros vivendo sós, todos o ano sem uma palavra e carinho! Como acham que estas pessoas se sentirão?

Eu próprio sinto a falta daqueles que já da lei da morte se libertaram, se dependesse de mim, a Imortalidade seria um facto!

Mas como sabemos que o Ser Humano e a sua criação é assim como tem sido, aproveitemos então todo o tempo disponível. Porque se bem aproveitados todos estes momentos, irão ver que estas datas, não terão tanto impacto nas nossas vidas porque reforçados nos nossos sentimentos e laços familiares, e a Vida será muito mais fácil de enfrentar dia a dia,

E não querendo ser pessimista, os tempos próximos não vão ser faceis para todos Nós, em grande parte, porque os Homens, estão a deixar-se ultrapassar para Valores dos séculos passados, apagando ou tentando apagar todas as conquistas, (boas) que se fizeram até aos dias de hoje, Refiro-me como é evidente às sociedade modernas, arejadas, limpa de opressão física ou espiritual! Porque para os restantes, estas datas continuam sem significado, centrados apenas em muitos casos na simples sobrevivência, do alimento necessário para que se resista e se tente viver...Simples. Mas incrivelmente verdadeiro.

É assim que eu vivo estes dias de final de ano, sempre desperto para estas facetas humanas. Podem dizer, que temos de fazer intervalos, nestas imagens menos positivas, mas a mim não me parece que me faça bem. Prefiro estar sempre disponível para estas realidades e tentar sempre, rentabilizar todo o tempo que vamos tendo neste planeta Terra, que apesar de todas as agressões de que tem sido alvo, ainda nos ensina e lembra que resiste aos Humanos e nos dá em troca momentos e coisas boas.Assim as façamos por merecer.

E como diz um Amigo meu: Façam o favor de ser felizes, e...portem-se bem!

 

 

 

 

 

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.     

20
Dez12

O AR QUE SE RESPIRA EM PORTUGAL, DEZ 2012.

jotaeme

Não, não vou falar do Clima, ou do sistema Ambiental, pelo qual já há muitas Oganizações que disso fazem a sua luta ou meio de vida...estou a referir-me ao ambiente “pesado” que se sente e respira neste nosso rectangulo á beira-mar plantado. Refiro-me ao semblante das pessoas que comigo se cruzam nas ruas e que não escondem um cenho franzido, parecem carregar muitas penas que expiam como se fossem obrigatórias a serem partilhadas por todos. É o constante matraquear dos média sobre os temas ecómicos, os inventarios de fim de ano, as comparações com o ano anterior, números e percentagens que nos informam do que tem sido estes tempos de pesadelo (s), sem fim á vista. É o observar do séquito de Deputados representantes dos Partidos da Assembleia conduzidos pela mão de Assunção Esteves a apresentarem os cumprimentos de Boas Festas ao Presidente Cavaco Silva, com transmissão em direto nas TVS,,,e as palavras de circunstância com os Votos de um ano de 2013 melhor, como se não soubêssemos que perante todos os cenarios já dados pelo próprio Governo, irá ser em termos financeiros ainda pior do que este ano de 2012, moribundo nos seus últimos dias e de má memória para milhares e milhares de portugueses...

Uma boa noticia, hoje, pelo menos, que me deixa um pouco mais esperançado nesta nau Catrineta de nome Portugal, ao saber que o nosso Governo, recusou a oferta de Efranmovich pala compra da TAP, por falta de garantias bancarias por parte deste Empresário, brasileiro colombiano, polaco!

Então o homem que detem tanta e tanta fortuna e negócios ditos florescentes, queria habilitar-se a comprar uma empresa desta grandeza só com a sua palavra? Bem fez neste momento o nosso Governo de recusar esta operação, porque mostrava contornos muito confusos e porque a TAP, já dá sinais de que se for bem gerida, poderá ser sustentavel neste mercado tão competitivo. Desta vez, fez bem o Governo suspender este negócio para outra oportunidade e com verdadeiras garantias de retorno financeiro e assegurar que a TAP, continue a voar bem alto

Como sabemos nos ciclos Economicos, estes tem varias fases, ou seja, quando bate no fundo a tendencia só pode ser subir de novo, (mais rápida ou devagar, conforme as circunstancias) até atingir o seu pico máximo, quando lá mais para a frente houver um crescimento que espero bem sustentado e duradouro para que possamos voltar a sorrir e a ter confiança num futuro próximo.

Nestes ciclos o que eu desejo é que os mandantes desta Europa meia tonta, retifiquem as suas atividades, de modo a garantir que tão cedo algo deste género não volte a acontecer no espaço europeu, (pelo menos) e se atenuem os pesadelos do Desemprego, da Miséria, da Exclusão Social, retomando para o nosso espaço novas Industrias e Empresas que invistam nos ganhos financeiros mas também na conservação dos nossos Valores Democráticos que tanto custaram a construir. Não permitir, Desigualdades ignobeis no modo como nos países asiaticos,usam, os meios de produção e atuam para fabrico dos produtos, que depois fazem uma concorrência muito desleal com os nossos padrões ocidentais, penalizar os Empresarios que na mira do lucro fácil, fecham as empresas aqui na Europa e vão reabri-las nesses “paraísos”.

SÃO ESTAS MEDIDAS QUE EU ESPERO DOS RESPONSAVEIS POLITICOS DA CEE. Façam por merecer na realidade o Prémio Nobel da Solidariedade e da Diginificação do Homem! Lutem com unhas e dentes por estes objetivos e terão ao seu lado, Jovens, Menos jovens, para vencerem estes desafios.

E talvez nos próximos anos possamos ver os sorrisos voltarem aos rostos das gentes, mais bem-estar e esperança, e ao renovarem os votos de Boas Festas, talvez sejam mais autenticos, porque irão ver o resultado dos seus esforços em favor do Homem e aí sim, teremos motivos para sorrir e viver a vida como ela deve ser vivida! PENSEM NISTO SNRS. POLITICOS.

 

 

 

 

 

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.        

19
Dez12

CONTO DE NATAL...

jotaeme

Nos fins da década de 50 do século passado, os dois irmãos (mais ela do que ele), estavam expectantes com a noite mágica que se aproximava e os presentes que poderiam estar não na chaminé, (que não havia), mas na cozinha, porque muito desejados nos seus imaginários e até porque não havia esse hábito na família, vá lá saber-se, se por dificuldades económicas, ou por falta de vontade. O que é certo, é que os dois mal acordaram, cedo, foram á cozinha espreitar a possível surpresa no sapatinho e que por acaso, também não tinha sido lá colocado. Mas a mágica reside nesse aspeto, o criar expectativas e o nosso imaginário. Lá foram os dois sorrateiros para a cozinha e tentado encontrar algo que fosse parecido com presentes ou brinquedos... Mas a única coisa ou objeto que lá estava bem saliente em cima do fogão, era uma cafeteira com o café, que a Mãe deles tinha feito por antecipação, para prevenir atrasos no pequeno-almoço da manhã de Natal. Sorrateiros e desiludidos, regressaram às suas camas e voltaram a dormir... Esta história é real, os dois irmãos dentro de um espírito desportivo, riam-se entre eles quando contavam estas passagens aos amigos. Conseguiram ultrapassar a sua deceção e entenderam que se os seus desejos não se realizaram, foi porque os Pais não podiam, não havia dinheiro para estes devaneios, mesmo de Natal, e criaram um hábito futuro, para não mais se dececionarem e criarem novas expectativas da visita do Pai Natal. Vem esta memória a propósito de uma conversa que eu escutei, enquanto aguardava a minha vez de ser atendido, na fila de um supermercado, ou seja, uns clientes á minha frente, todos já avós de alguma idade, comentavam que era um desperdício, gastar dinheiro com brinquedos para as crianças, porque no seu entender estas, as crianças, de imediato os estragavam, por isso não valia a pena dar e ainda, porque estavam muito caros... Eu ao ouvir estas conversas, senti um reviver de outros tempos de deceção pelo não recebimento de brinquedos e pouco faltou para rebater estas ideias tão obtusas de pessoas que não cresceram na sua meninice, e que não tiveram a felicidade de receber prendas de Natal... Então os brinquedos estragam-se? Ainda bem, porque estes foram feitos para isso mesmo, para brincar, para ver como são feitos, para entender a lógica das coisas, para educar, numa idade em que se torna fundamental, alimentar o nosso imaginário! Como eu gostaria de ter estragado muitos mais brinquedos! Além das bolas de futebol, sucessivamente furadas e estragadas e das bicicletas de faz de conta, (e que corridas nós fazíamos com aos Amigos de infância), eram estes eventos que nos alegravam nas nossas horas de recreio, e como eu gostava desses momentos... Remato esta história de Natal no ano da graça de 2012, se mesmo assim ainda haverá crianças que ao acordarem, não tenham sequer uma cafeteira do café, prontinho a servir na sua cozinha, ao pequeno-almoço da manhã de Natal...quanto mais, algo mais substancial ao almoço e, ou, jantar... Façam por ser felizes, mesmo em tempos de pouco, ou nenhuns brinquedos...para estragar!

 

 Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.

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