ANDAM TODOS “TROICADOS”!
Este nosso país tem uma classe política que nos surpreende todos os dias! Não conseguem dar uma imagem de coerência e credibilidade e sendo mais notório quando se situam na Governação ou na Oposição. Mas em especial na Oposição, o descrédito e a mudança de perspetivas críticas é avassalador. Hoje dizem uma coisa amanhã dizem outra!
Coloquemos a título de exemplo esta questão da Grécia e o seu novo executivo, na nova abordagem perante os seus parceiros europeus da CEE e no pagamento e assunção das suas responsabilidades financeiras que todos nós suportamos, com especial enfase a nós portugueses que de há três anos a esta parte temos vindo a pagar com muita dureza e muito custo social, já para não falar da Irlanda, que já vai em velocidade de cruzeiro e após as suas vicissitudes ultrapassadas.
Não entendo francamente toda esta política pelo propalado alinhamento de Portugal com os Alemães. Então não será correto pagar as nossas dívidas? Não será correto exigir também que os outros parceiros que na CEE estejam em processos semelhantes, não honrem os seus compromissos?
Podemos questionar: Será que o modo como a troica nos emprestou o dinheiro nos obrigam a grandes sacrifícios? Claro que sim e com juros usurários. Mas eles os Troicanos”, não tiveram culpa dos nossos desvarios económicos! Ninguém da classe politica fala das responsabilidades do exercício politico em termos de criminalização que derivam da má governação? O snr José Pinto de Sousa após uma desastrosa governação em termos de desbaratar os recursos públicos sem controlo e que endividou o País e do modo como sabemos, vai de seguida para Paris num retiro sabático para estudar Filosofia, fazendo uma vida de nababo com mordomias escandalosas, revelando assim o seu desamor pelos Cidadãos do seu País?
Outro exemplo dos autores morais e físicos da enorme perda financeira na nossa Banca (BPNs,BPPs, BES,etc): Onde param os responsáveis? Presos? Não! Andam todos por aí a justificar o injustificável, a rejeitarem de forma afrontosa todas e quaisquer responsabilidades ou culpas, como se esses importantes cargos dirigentes nas entidades bancarias de pudessem gerir por obra e graça do Divino!
Resumindo, andamos todos “troicados” nesta Europa que rege muitos do valores civilizacionais que usufruímos apenas por índices financeiros! Deveria haver um equilíbrio mais acentuado entre os ganhos e perdas e o que vemos nós? O paradigma escandaloso de continuarmos a ver os ricos cada vez mais ricos, que acumulam em termos percentuais valores imorais de riqueza perante outros cidadãos na sua maioria que garantem com muita dificuldade o seu rendimento do trabalho quase em exclusivo para manter a sua sobrevivência física e poder viver com um mínimo de dignidade no seu dia-a-dia!