“ELEITORALISMO SEM DINHEIRO” OU AS OBRAS INACABADAS!
Hoje no Jornal O Público, num artigo de opinião de José Luís Carneiro, Presidente da Federação Distrital do Porto do Partido Socialista, sobre o Tema Escolas e Mobilidade, aponta uma das falhas que eu subscrevo, às inacabadas obras de (re) construção de várias Escolas, entre elas as de Amarante, Marco de Canavezes, Trofa e Matosinhos, que no artigo foram citadas, era na verdade de grande importância o planeamento e conclusão destas empreitadas, se necessário com recurso a verbas da E.U., porque a sua nobre finalidade é por demais evidente.
Já o mesmo sentimento não tenho pelo anterior PM, que não soube controlar os custos desta notável ação, e que deixou resvalar para o velho paradigma português, dos custos a mais, em valores escandalosos e com as desculpas mais esfarrapadas dos empreiteiros, habituados que estavam com estes desenlaces nas obras estatais!
Moro em Matosinhos e só para falar no exemplo da Escola Augusto Gomes, que foi construída de raiz e que tem o tal elefante branco, ou seja o seu Pavilhão para as atividades desportivas semiacabado e já lá vão uns três anos, alegadamente por falência do empreiteiro a quem foi adjudicada a obra, este é um crime de lesa Estado com esta paragem, assim como todas as outras obras, e que com um pouco de esforço e responsabilização seria possível a conclusão destes projetos, que no inicio tinham um objetivo nobre e essencial para a nossa área da Educação e que infelizmente, foi adulterado por mentes mentecaptas que só pensam no ganho fácil e sobre o qual a Justiça vai “premiando” como pode estes oportunistas…
Por todas estas razões seria de muito bom-tom que o Governo atual desse pistas muito concretas como tenciona concluir este conjunto de edificações, mesmo sabendo que na sua génese os atuais governantes não tiveram a sua palavra decisiva! Mas a sua demora em resolver de vez o que outros mal começaram, não lhes vai trazer dividendos políticos, disso tenho eu a certeza, que era para o lado que eu dormiria melhor, como Cidadão, mas para os nossos alunos por este País fora seria um sinal inequívoco de que os bons Políticos têm essa capacidade de criticar o que está mal, mas relevar e premiar o que está bem!
E as cores politicas têm de ser sensatas e inteligentes para assim procederem, e esta seria uma das oportunidades para a sua regeneração de uma atividade nobre e que nos dias de hoje são muito contestadas…